A vulgar cantora de saloon Cleo Borden concorda casar com um ladrão de gado se este lhe der os seus terrenos ricos em petróleo. Quando ele é subitamente assassinado, Cleo herda os seus campos de petróleo e a sua fortuna. Mas não há fortuna que a ajude a ganhar o afeto do cavalheiresco magnata do petróleo, Edward Carrington. Quando ele parte para Buenos Aires para a época de corridas de cavalo, Cleo segue-o. Ela consegue somar a sua fortuna ao ver o seu cavalo vencer uma corrida, mas continua posta de fora do mundo da endinheirada aristocracia de Carrington. Ela decide então casar por conveniência com o falido filho de uma senhora da aristocracia. Mas a sua sogra está determinada em destruir este casamento e, juntamente com um gigolo russo, tentam arruinar a reputação de Cleo... “sou uma boa mulher para um homem péssimo.” A escalada social de Cleo é materializada na sua ascensão de cantora de saloon para cantora lírica, procurando assim impressionar a alta sociedade. Uma ária do Sansão e Dalila é a escolha perfeita, mostrando o talento de Mae West para encarnar personagens capazes de enlouquecer o mais forte dos homens. Mas a própria West mostra-nos o quão insatisfeita estava com o capital cultural conquistado por Cleo, ao torná-la numa pura paródia camp.